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FEMININO ABJETO 1

Estreou em dezembro de 2017 na Vila Maria Zélia - Sede do Grupo XIX - São Paulo-SP

Idealização e Direção Geral: Janaina Leite

Sinopse

Em 2017, uma intensa pesquisa sobre o conceito de abjeção e sua relação com as representações do feminino hoje, deu origem ao experimento Feminino Abjeto 1, performado unicamente por mulheres e duas pessoas não-binárias. O trabalho, apoiado pela Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo no formato de um “núcleo de pesquisa” dentro do Grupo XIX de Teatro, tomou por eixo principal a figura de uma mãe “mais arcaica que real”, como campo de recusa mas também identificação em relação a certa “transmissão da feminilidade”.

A tensão dentro/fora, ou melhor, a dimensão fronteiriça presente na ideia de abjeção somado à dialética misógina que inspirada pela obra da artista espanhola Angélica Liddell foram os principais nortes para essa pesquisa gerando um material inteiramente autoral partilhado por 13 performers em cena. O espetáculo estreou em agosto do mesmo ano e integrou alguns festivais como o FESTA em Santos, dedicado aos debates sobre o feminismo nas artes e a Mostra Libertária no Sesc Belenzinho.

“A dessacralização dos ritos rígidos das artes cênicas me pareceu plenamente alcançada por Janaina Leite e o grupo de performers dessa visceral e libertária criação. Ao estilhaçar várias estereotipias acerca do universo das mulheres, a obra lança o público em um risco constante ao deslocá-lo de uma presença confortável diante dos questionamentos de FEMININO ABJETO. Sem se configurar como um manifesto, Feminino Abjeto é uma experiência muito singular por estabelecer crises contínuas com códigos artísticos arraigados e por proporcionar embates com as certezas da moralidade e dos ambientes conservadores sociais e das artes cênicas tradicionais e ancoradas na palavra. Inclusive, incorpora o que normalmente é desprezado no teatro, o que resulta em outros tipos de diálogos em que não há distância entre o que está na cena de quem a está presenciando, com a eliminação de paredes e olimpos. Para isso, são necessárias a ousadia de uma atriz, diretora e pesquisadora inquieta e sintonizada com o que há de mais interessante na criação artística atual na cidade e as presenças tão iconoclastas e importantes dos artistas- criadores” (Rodrigo Eloi, curador e programador)

Ficha técnica:

 

DIREÇÃO E CONCEPÇÃO: Janaina Leite

PERFORMERS E AUTORXS: Bruna Betito, Cibele Bissoli, Débora Rebecchi, Emilene Gutierrez, Flo Rido, Gilka Verana, Juliana Piesco, Letícia Bassit, Maíra Maciel, Oliver Olívia, Ramilla Souza e Sol Faganello.

ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Tatiana Caltabiano Dramaturgismo, Janaina Leite e Tatiana Ribeiro

PREPARAÇÃO STILETTO: Kaval

PREPARAÇÃO HAKA: Allan Melo

ILUMINAÇÃO: Afonso Alves Costa

OPERAÇÃO DE SOM: Marina Meyer

FOTOGRAFIA: Laio Rocha

CÂMERA: Roberto Setton, Camila Couto e Vinicius Vitti

EDIÇÃO: Sol Faganello

TEASER: Jonatas Marques

Galeria de Fotos:

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